sábado, 29 de abril de 2017

Inpa seleciona candidatos para 29 vagas para mestrado e doutorado com início em 2017

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), por meio da Coordenação de Capacitação (Cocap), está com inscrições abertas para 29 vagas em Programas de Pós-Graduação, distribuídas no mestrado em Agricultura no Trópico Úmido e nos cursos de doutorado em Ecologia e Ciências de Florestas Tropicais para ingresso no segundo semestre de 2017. 
Para o mestrado em Agricultura no Trópico Úmido são oferecidas 12 vagas com início em agosto de 2017. As provas serão aplicadas no dia 7 de junho, no Campus III do Inpa, situado na Av. Ephigênio Salles, 22939, bairro Aleixo (acesso pela Av. da Lua s/nº – Conjunto Morada do Sol), em Manaus (AM). Mais informações podem ser obtidas no edital aqui.
Já para o doutorado em Ecologia são oferecidas 10 vagas, sendo 8 vagas para início em agosto e 02,  para novembro de 2017. A seleção será composta de uma avaliação do projeto de pesquisa (eliminatória) e análise curricular (classificatória). Os candidatos podem acessar o edital para outras informações. 
Os interessados em cursar o doutorado em Ciências de Florestas Tropicais, o Inpa oferece 7 vagas para início em agosto (5 vagas) e em novembro (2 vagas) de 2017. A seleção constará de análise curricular (eliminatória), análise do projeto (eliminatória) e entrevista (classificatória). Mais detalhes de como participar da seleção podem ser obtidas no edital.   

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

IV Workshop de Tecnologia Social será realizado em Manaus

Da Redação - Ascom Inpa
Foto: Luciete Pedrosa

Estão abertas as inscrições para o IV Workshop de Tecnologia Social do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI). O evento acontecerá nos dias 9 e 10 de dezembro, no Auditório da Ciência, das 9h às 17h. Com o tema “Geração de trabalho e renda na Amazônia”, a proposta é mostrar como as tecnologias sociais, por meio de acesso a bens e serviços, contribuem para a inclusão social dos ribeirinhos e produtores do interior.

Conforme a Coordenadora de Tecnologia Social do Inpa, Denise Gutierrez, a Tecnologia Social é um produto, um equipamento material ou imaterial, ou até mesmo um processo, que visa incluir socialmente ou solucionar um problema de ordem prática da vida das pessoas, capaz de produzir melhor qualidade de vida, além de poder ser replicado em outros lugares.

O Inpa possui mais de 20 tecnologias sociais registradas, como o purificador de água – Água Box, a solução cravo-da-índia para combater o mosquito da dengue, os plantios agroflorestais, a criação de peixes em canais de igarapés, o aproveitamento de madeiras caídas para confecção de pequenos objetos e o projeto meliponicultura adoçando a vida.
Na programação do Workshop estão mesas-redondas, debates, demonstrações de tecnologias sociais, por meio de visitas técnicas e apresentações de trabalhos de pesquisas desenvolvidos nos programas de pós-graduação com a temática da geração de trabalho e renda a partir de produtos da biodiversidade amazônica. Entre os conferencistas, estará o doutor em Política Científica e Tecnológica, Henrique Tahan Novaes, que abrirá o evento.

De acordo com Gutierrez, o interesse de diversos atores sociais, como estudantes de universidades da região, pesquisadores, intelectuais, gestores de s instituições e órgãos, produtores rurais e de ONG’s, cresce a cada edição. “São pessoas que se debruçam nas relações entre a ciência, sociedade e seus desafios”, destacou.

Os participantes ganharão certificado. As inscrições podem ser feitas pelo email:ivworkshoptsi@gmail.com ou pelo telefone: 92 3643-3135, falar com Priscilla ou Evandro. As vagas são limitadas.

domingo, 31 de julho de 2011

Manicoré: Agricultura Familiar é tema em programa de rádio


No ultimo dia 23 de julho de 2011, a equipe do IDAM local de Manicoré levou ao ar pela Rádio Rio Madeira, 840 Mhz, o programa Informativo Rural Especial que deu início às atividades comemorativas referentes ao Dia do Agricultor que será comemorado dia 28 de julho.
A abordagem principal feita pelo Gerente da Unloc e apresentador do programa Informativo Rural, Cleudo Brasil Oliveira, foi sobre a Importância da Agricultura Familiar para produção de alimentos.
O entrevistado da Semana foi o Engenheiro Agrônomo da Unidade Local, Pedro Chaves da Silva, 26, que abordou assuntos referentes ao Plano Safra 2011/2012 lançado pela Presidente Dilma Rousseff e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence no dia 12 de julho de 2011, em Francisco Beltrão, Estado do Paraná.
Os agricultores e agricultoras familiares no Brasil terão à disposição nesta safra R$ 16 bilhões para as linhas de custeio, investimento e comercialização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Desse total disponibilizado, R$ 7,7 bilhões serão destinados a operações de investimento e R$ 8,3 bilhões, para operações de custeio.
“Nossa meta é investir Manicoré, através do Plano Safra 2011/2012, recursos na ordem de 5 milhões de reais através de projetos de agricultura para aumentar a produção de melancia, banana, abóbora, hortaliças, citros, mandioca, cacau, açaí, sistemas agroflorestais (SAF’s), produção de grãos, projetos de pecuária e piscicultura, aquisição de sistemas de irrigação, aquisição caminhões, tratores, implementos, equipamentos e demais tecnologias agrícolas, bem como no beneficiamento da produção, comercialização através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) entre outros programas de incentivo a produção rural e agroextrativismo”, afirmou o Engenheiro Agrônomo Pedro Chaves da Silva.
O programa Informativo Rural contou ainda com um momento de leitura das cartas dos ouvintes enviadas para participar da promoção: “Como é o nome do Presidente do IDAM?”. No programa especial do dia 30 de julho será realizado o sorteio de cestas básicas e outros prêmios entre os ouvintes que acertarem o nome do Presidente do IDAM, em comemoração ao Dia do Agricultor, afirmou Cleudo Brasil.
No encerramento do programa foi lida pelo Gerente da Unloc, a mensagem oficial do Governo do Amazonas, da SEPROR e do IDAM em homenagem aos Agricultores:
“Responsável por cerca de 70% dos alimentos que chegam à nossa mesa, a agricultura familiar destaca-se como um segmento importante no cenário nacional. Com a disponibilização de políticas públicas governamentais o agricultor passa a produzir mais e garantir melhores condições de vida e de trabalho.
De sol a sol, em terra-firme ou na várzea, na cheia ou na vazante o agricultor está sempre pronto para plantar, colher e alimentar essa grande família de brasileiros. Além dessa missão, os agricultores ainda são os guardiões naturais do meio ambiente.
Ao agricultor que detém a arte de cultivar a terra, que é responsável pela produção dos alimentos; o nosso reconhecimento e gratidão!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Idam Manicoré estreia Programa em Rádio


Em clima bem descontraído e utilizando linguagem simples e de fácil compreensão, a equipe da unidade do Idam em Manicoré, levou ao ar no último sábado, 5, a primeira edição do programa Informativo Rural, veiculado pela rádio Rio Madeira AM, freqüência 840 mhz.
O programa vai ao ar todos os sábados, das 7 as 8 da manhã, com a apresentação de Cleudo Brasil, gerente da unidade, que juntamente com a equipe local levam informações sobre crédito rural, avisos para as comunidades, agenda de eventos ligados ao setor primário, emissão da carteira do produtor, fomento, entrega de boletos, cadastramento no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), acesso a linhas de financiamento da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM), renegociação de dívidas, dentre outros.

Nesse primeiro programa o engenheiro agrônomo da unidade local, Pedro Chaves falou sobre crédito rural, produção agrícola e repassou aos ouvintes informações sobre PRONAF, Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP) e demais informações técnicas.
De acordo com Cleudo Brasil, todos os ouvintes podem ajudar a fazer o programa. “Basta ligar para o telefone da rádio (97) 3385 1751, sugerindo assunto, fazendo perguntas e tirando dúvidas sobre cultivos, criações, crédito, manejo florestal e principalmente sobre as atividades do Idam no município”, finalizou o apresentador.

Fonte: IDAM Central

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Pesquisa estuda enlatar Matrinxã


Uma pesquisa inédita, feita na Universidade Federal do Amazonas, quer inserir piscicultores do Estado num mercado que movimentou em 2009 R$ 1,25 bilhão e cuja estimativa para 2010 era produzir 100 mil toneladas. Trata-se de um trabalho que visa criar a tecnologia necessária para envasar matrinxã, um dos mais saborosos peixes da Amazônia, em latas de conserva.
Responsável pela pesquisa e professor do Departamento de Ciências Pesqueiras da Ufam, Antônio José Inhamuns, 50, explica que a maior parte do matrinxã e do tambaqui consumido no Amazonas vem de cultivo e que para chegar ao mercado o produtor tem um custo que se alonga por até 1 ano, quando o peixe atinge o peso ideal de abate (entre 1 kg e 1,2kg). “Até esse momento o produtor gasta muito, a ração representa 70% deste custo, tem de cuidar também da qualidade de água, do transporte”, enumera. “Com a alternativa que estamos propondo, em dois meses ele poderá abater indivíduos jovens com 120 ou 140 gramas e já ganhar algum dinheiro. É uma segunda alternativa para o produtor se capitalizar até completar-se o período de 12 meses necessários para encerrar o cultivo e iniciar o abate dos indivíduos adultos”, diz, acrescentando que a pesquisa e a tecnologia a ser desenvolvida não se aplica aos indivíduos capturados na natureza pela chamada pesca extrativa.
No momento o desafio da pesquisa é fazer a analise química do matrinxã juvenil (com até 140 gramas), a biometria dele, as classes de espécies mais adequadas ao processo de enlatamento e, principalmente, o potencial nutricional do peixe pequeno. Estabelecido o padrão mais adequado, a fase seguinte envolve a “análise sensorial de aceitação”. Trata-se dos testes de degustação com o público para aferir o melhor sabor. Nesta fase entrará em jogo um elemento fundamental para o sucesso do enlatamento, a escolha do molho mais adequado. Conforme o professor, existem no mercado três molhos clássicos: salmora, óleo comestível e molho de tomate, mas ao longo do trabalho será testado um quarto tipo de molho. “Aqui na Amazônia, por essa nossa característica de consumir muito pescado há diversas misturas com pimenta, coentro, e talvez consigamos bolar um molho mais direcionado ao paladar da nossa região e com isso potencializar o consumo”, relata.

Envasamento
Outra fase que começa agora é dos testes de envasamento propriamente dito. Para isso foi comprada uma máquina recravadeira que faz o fechamento da lata. “Você compra a tampa e o corpo da lata separados e a recravadeira faz a costura para deixar o produto hermeticamente fechado”, explica Antônio José.
Depois de fechada, a lata é levada a uma autoclave (aparelho de esterilização) para ser processada sob alta temperatura e alta pressão com o objetivo de eliminar qualquer tipo de microorganismo presente no peixe. “Esta é uma fase importante porque saberemos o tempo e a temperatura ideal para processamento, de forma a não cozinhar de mais ou de menos o pescado, depois disso ele sairá pronto para o consumo”, conta o professor, lembrando que após o processamento os lotes de latas ficam 40 dias em observação para análises bacteriológicas por amostragem.
Fonte: Acritica.com

Barco naufraga no Rio Madeira após ser atropelado por balsa


Um barco de pesca foi atropelado por um combóio de balsas no rio Madeira na madrugada deste domingo (6) nas proximidades da cidade de Nova Olinda do Norte, a 138 quilômetros de Manaus. Segundo a Capitania dos Portos, uma pessoa sobreviveu, três estão desaparecidas e um corpo já foi resgatado sem vida.
No barco estavam cinco pessoas. Apenas três foram identificadas até o momento: o casal Zildo Luiz da Silva, 58, e Ozenira Souza Silva, 63; e o sobrevivente de nome Marcos, o “Marquinhos”. O corpo resgatado, segundo informações da Unidade Mista de Saúde de Nova Olinda, era da aposentada Ozenira Silva. A família da vítima que mora em Manaus confirmou a morte da aposentada e o desaparecimento de Zildo da Silva.
“Meus pais pegaram uma carona no barco para ir a Manicoré. O barco sai aqui de Manaus no sábado às 7h15 e deveria chegar lá na segunda-feira (7)”, contou o auxiliar administrativo Clebson Silva, 27, filho da vítima fatal e de um dos desaparecidos.
As buscas acontecem na área desde a manhã deste domingo. A Capitania dos Portos foi informada do acidente por volta de 4h50, como contou o comandante Paulo Brito, assessor de imprensa da corporação. “Enviamos duas embarcações da agência fluvial da Marinha em Itacoatiara, que fica mais perto do local do acidente”, disse.
O comandante do Corpo de Bombeiros, Coronel Antônio Dias, informou que a corporação ainda não foi acionado para atuar nas buscas. Segundo ele, os mergulhadores estão de prontidão caso sejam acionados. "Se for necessário, a Casa Militar disponibiliza um avião para enviarmos nossos militares até o local para ajudarmos nas buscas", disse o comandante.
Por volta das 17h25 (de Manaus) os primeiros familiares da vítima fatal chegou ao hospital de Nova Olinda para fazer o reconhecimento do corpo. Segundo a assistente social Erlis, a senhora estava vestida com uma bermuda jeans, duas camisas, sendo uma branca sobre uma preta e jaqueta.

Direitos
Em Manaus, familiares do casal de aposentados aguardava por notícias. Segundo o filho do casal, alguns parentes seguiram para a cidade e Nova Olinda, mas até o início da tarde ainda não havia notícias. Tudo que sabiam foi informado pelo dono do barco em que os pais haviam viajado. "O dono me ligou e contou o que aconteceu, mas dada com garantia", contou.
O casal Zildo e Ozemira moram em Porto Velho, em Rondônia. Eles estava em Manaus a passeio e voltavam para a capital rondoniense. "Eles pegaram carona no barco para ficarem em Manicoré, onde iriam pegar alguns documentos", contou Clebson Silva, que já adiantou ir procurar o dono das balsas para prestar auxílio à família.
"Vamos verificar os proprietários da balsa. Poxa, se tem gente na balsa, eles têm que prestar mais atenção por onde passam. Vamos correr atrás dos direitos", afirmou o auxiliar administrativo.

Fonte: Acritica.com

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Delegação africana visita comunidades rurais do Amazonas

A delegação de 20 representantes de seis países africanos chega na madrugada deste sábado (05) em Manaus para dar continuidade a série de visitas organizada pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e Banco Mundial.
A vinda dos africanos consiste em uma troca de experiências relacionadas aos programas de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) e ao manejo florestal no país.
Até nesta sexta-feira, os africanos participaram da primeira etapa da atividade no Rio de Janeiro.
Sob o tema “Avanços e desafios para política florestal no Brasil: REDD+ e Manejo Florestal”, o evento  foi realizado no BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Os participantes são provenientes de Camarões, República Centro Africana, República Democrática do Congo, Gabão, Madagáscar e República do Congo.
Durante a segunda etapa do programa, os visitantes conhecerão comunidades onde a FAS implementa o Bolsa Floresta, primeiro projeto brasileiro certificado internacionalmente para recompensar as populações tradicionais pela manutenção dos serviços ambientais prestados pelas florestas.
Para encerrar a agenda, a comitiva segue para Floresta Nacional do Tapajós, no Pará, onde realizará visitas até o dia 11/02.  Em cada etapa, grupos de trabalho discutirão como as experiências apresentadas poderão ser aproveitadas em cada país.
Entre os participantes que chegam a Manaus está André Aquino, do Banco Mundial; Kanu Mbizi e Gaston Nginayevuvu, coordenador nacional de REDD e assistente de Projetos de REDD da República Democrática do Congo, e Diretora de Serviços de Apoio à Gestão Ambiental de Madagáscar, Rakotoniaina Naritiana.
De acordo com Virgilio Viana, superintendente-geral da FAS, os primeiros dias da visita foram essenciais para que os participantes conhecessem os importantes avanços do Brasil nas temáticas.
“Após cada palestra, foi aberta uma rodada de debate, com perguntas e respostas, o que propiciou aos participantes um conhecimento ainda mais abrangente sobre as iniciativas relativas ao REDD tanto governamentais  quanto não-governamentais”, explicou Viana.

Fonte: Acritica.com